O hospital nos surpreendeu positivamente: a maioria dos pacientes que aqui estão são indianos, tudo é muito limpo, o sistema é organizado e os médicos e funcionários solícitos. A médica chefe da equipe que me trata é uma mulher reservada, que, como boa indiana, balança a cabeça para os lados ao dizer sim. Parece o vulto de um sino. Ela anda com um séquito de 3 residentes e passa no meu quarto todas as manhãs para monitorar o tratamento.
A dieta tem restrições, mas a comida da cantina é variada e gostosa. É lá onde encontramos outros pacientes, conversamos e sabemos histórias incríveis, que podem ser considerados milagres na perspectiva da medicina ocidental. É também nessas conversas que praticamos o "sim" indiano (a cabeça como um sino) e Diana vira relações públicas da galera, afinal o inglês daqui é bem diferente e acreditamos que eles entendem até 80% do que dizemos. Não dá pra negar que a recíproca é verdadeira...
No primeiro dia de tratamento, as dores já começaram a latejar o corpo e até aqui (terceiro dia), a antiga fórmula separar sensações e mente (dor e sofrimento) tem funcionado, a não ser quando eu vou dormir. A insônia tomou conta de minhas madrugadas. Mesmo assim, todas as manhãs acordamos 7 horas para tomar o primeiro remédio do dia e por volta de 8 horas os terapeutas passam no quarto para me buscar para o tratamento.
Pra tudo temos horários: acordar, tomar remédio, almoçar, passear no jardim do AVS, jantar, dormir (quando a insônia deixa)... Somos orientados a respeitar o horário do sol.
Ainda não começamos a yoga, mas a cabeça já está arejada...
Que bom ter boas notícias suas!! Vou acompanhando por aqui, e já imagino um livro em mãos dessa sua experiência, a cada dia, uma nova surpresa!
ResponderExcluirBeijos grande,
Abraço afetuoso meu e de meu pai.
ResponderExcluirCaramba Daniel! Que experiência incrivel!
ResponderExcluirPra energia não existe fronteiras, eu desejo muito sucesso no seu tratamento e tenho certeza que vai conseguir, acredito na sua força, você é um verdadeiro guerreiro!